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João Diniz

24 de mai. de 2011

No livro, estão poemas escritos em diversas épocas e locais estruturados em cinco capítulos temáticos numa progressão independente de visões

A editora Asa de Papel e João Diniz apresentaram em março de 2011, o livro ´Ábaco´ com poemas inéditos em que o autor revela sua produção poética desenvolvida paralelamente à arquitetura e a outros meios de expressão a que se dedica numa perspectiva interdisciplinar por ele batizada de transArquitetura. 

Embora o livro seja a primeira publicação de João Diniz especificamente ligada à poesia, o autor já lida há tempos com essa linguagem, seja na descrição e concepção de seus projetos —em seus dois últimos livros, ´Depoimento / coleção Circuito Atelier´, de 2007, e ´Steel Life´, de 2010, adota uma dicção exclusivamente poética— seja no comando do projeto coletivo Pterodata, no qual cria paisagens sonoras recheadas de textos, falas e canções, ou na publicação sistemática em diversos espaços da internet.

No livro “Ábaco”, estão poemas escritos em diversas épocas e locais estruturados em cinco capítulos temáticos numa progressão independente de visões: ´Verbo´ (reflexões em torno da linguagem poética); ´Senso´ (com meditações em torno de afetos humanos); ´Ofício´ (abordando uma ação artística expandida); ´Passo´ (descrevendo andanças e espaços) e ´Gesto´ (propondo leituras e ações possíveis em um tempo convulso).

O título ´Ábaco´ se refere ao milenar instrumento de cálculo, precursor pré-histórico dos atuais computadores, que sugeriu ao autor a ideia de uma ferramenta permutacional que constrói equações, ou perguntas, e que obtém resultados diversos gerando soluções  múltiplas.

A edição foi concebida pelo editor e livreiro Álvaro Gentil junto com o jornalista e produtor gráfico Délio Esteves, o fotógrafo Marcilio Gazzinelli e o autor, no dinâmico espaço cultural do Café Book em Belo Horizonte, onde um grupo de escritores, artistas e intelectuais se reúne freqüentemente num dialogo crítico e ativo em torno de questões diversas da política e da contemporaneidade. definindo esse café-literário como local gerador de várias edições de poesia e literatura, do jornal ‘Manuscritos’ e de idéias e projetos diversos. 

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