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CAU / IAB BR Brasília

O edifício sede do Conselho e Instituto de Arquitetura e Urbanismo do Brasil em Brasília reflete a visão que se pretende para a profissão: um ofício responsável, gerador de ambientes onde as pessoas e a natureza se integrem de forma dinâmica, através da mobilidade, fluidez dos espaços, integração de funções e convergência social em suas atividades.

O projeto se configura através da fragmentação do prisma permitido pela legislação municipal em seu
eixo norte-sul o que cria um grande átrio e pérgula centrais, distribuídos longitudinalmente em toda a altura do edifício, e gerando um microclima próprio, amenizador das temperaturas e umidades reduzidas de Brasília.

Em torno desta praça interna sombreada e ventilada se organiza um sistema dinâmico de circulações onde a rampa percorre o espaço aéreo proporcionando diferentes visadas aos usuários. Duas torres de circulação vertical com escadas, elevadores e sanitários estão posicionadas na parte central de cada uma das alas, leste e oeste, do edifício, e se complementam com escadas na extremidade sul de cada uma dessas alas.

Os quatro itens básicos do programa de necessidades, como as áreas do CAU/BR, do IAB, a área Coorporativa e o Centro Cultural, se distribuem em torno dos corredores voltados para o átrio central e da praça da pérgula. Pretendeu-se uma integração dessas funções não gerando compartimentações por andares ou alas específicas ou isoladas, integrando de forma interativas as áreas do programa.

Desta forma no subsolo estão os estacionamentos, áreas técnicas e de serviços gerais; no primeiro pavimento estão os acessos principais ao CAU, IAB e áreas coorporativas através do átrio central controlado; e ao Centro Cultural através da praça da pérgula; no segundo pavimento o IAB, o restante das áreas coorporativas e as assessorias do CAU; no terceiro pavimento o CAU propriamente dito com terraço sobre o auditório como um mirante ao sul; e no quarto pavimento o restante dos espaços do CAU incluindo as áreas de conforto e Centro de Documentação.

Assim o edifício gera integrações próprias desde seu exterior até seu interior, que se gradua desde as praças externas de acesso, a área alta e descoberta da praça da pérgula, a área de igual altura,mas coberta e controlada do átrio central, as áreas comuns das circulações voltadas ao interior e as áreas especificas de usos.

LOCAL
Insolações e Vistas:
A- Elevação Norte sem abertura e/ou com brises horizontais
B- Elevações Leste e Oeste com brises verticais
C- Átrio interno sombreado por pérgula
D- Vistas para sul e norte através de terraços panorâmicos

AMBIENTE CONSTRUIDO
O prisma construível (A) é fragmentado em duas alas gerando a praça interna sombreada pela pérgula, umidificada pelo espelho d´água e com presença de vegetação, aparecendo como o centro de convergência do edifício.

PROGRAMA
Os setores do programa se interagem gerando um conjunto dinâmico.

CIRCULAÇÕES
As circulações verticais principais estão na torre técnica e de sanitários da ala leste. Na torre de circulação vertical oeste está o elevador de serviço e cômodo técnico. As circulações horizontais se dão preferencialmente juntas ao vazio central. A rampa central completa o sistema de mobilidade.

INSTALAÇÕES
O sistema de instalações prediais se organiza verticalmente junto às torres de escadas e elevadores com a presença de shafts técnicos (A) e prumadas (B) destinadas a lógica, incêndio, elétrica e hidráulica. A torre de circulação vertical da ala oeste se liga à linha de espaços destinados a serviços e apoios técnicos nos subsolos, e nessa torre está também o cômodo técnico para serviços de lógica e/ou outros). O sistema de prumadas se completa com outros shafts de apoio (C) junto ao extremo sul do edifício, Os shafts horizontais aéreos (D) correm junto às divisórias que separam a circulação e os espaços de trabalho.

ECOLOGIA
O conforto ambiental se dá através das ventilações cruzadas induzidas no átrio central, da filtragem da luz natural pela pérgula, pela umidificação da praça pelo espelho d´água interno e externo. O edifício contará com sistema de coleta e purificação de águas pluviais e uso de energia solar fotovoltaica e para aquecimento de água.

EQUIPE:

João Diniz Arquitetura Ltda
Arquiteto Coordenador: João A. V. Diniz

Arquitetos Colaboradores:
Danielle V. Baratz
José Baccarini

Colaboradores:
Jéssica Neves Nunes
David Henrique

Estrutura: Márcio Gonçalves, eng.
Instalações: Marcelo José F. Duarte, eng.

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